Já repararam que não existe programa de televisão que não seja visitado por “pavões de papel”?
Ou são os programas de opinião, como por exemplo “com o Marcelo” ou o “Prós e Contras” ou uma simples reportagem em directo na Quinta da Fonte.
Tudo o que falam é sobre um país também de papel, desenhado e recortado à medida das suas opiniões, comentários e desejos e que nunca tem nada a ver com a realidade que está instalada e que só não vê quem não quer.
E se por acaso alguém tenta dizer qualquer coisa que esteja no limiar da realidade é logo apelidado de “muito frontal” é ignorado a seguir porque não pode ser levado a sério, ou seja torna-se o bobo que não fala com palavras caras, que não enrola as palavras e que diz verdades que até fazem doer.
Se alguém tiver jeito para o negócio o melhor é aprender a fazer espelhos e abrir um espaço que só venda espelhos, vai ter sucesso garantido.
2 comentários:
É um carnaval sem tempo - cada um usa a máscara que melhor lhe assenta...
não será este um país chamado "Pavónia de Papel"? Porque a mim parece-me, e nem é preciso ligar a Tv, basta olhar em redor.
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