dezembro 17, 2007

E voltamos ao mesmo

Todos os dias a oposição (e não só, parece que o Sr. Mário Soares também tem qualquer coisita a dizer) reclama que deve existir um referendo sobre o "Tratado de Lisboa" ou sobre "a possibilidade de um aeroporto na Ota", ou sobre "um TGV", ou outro qualquer assunto que influencie o País (e não só a nossa casa).

 

Mas afinal para que existem eleições?

Para que nos damos ao trabalho de escolher políticos minimamente competentes para tomarem decisões?

Para que lhes pagamos todos os dias o ordenado?

 

Não será para estudarem, pensarem, tomarem decisões sobre assuntos para os quais não estou minimamente habilitada para tomar uma decisão, nem eu, nem o comum dos mortais?

 

Alguns "iluminados" que teimam em exigir um referendo, nem tão pouco estão capacitados para decidir sobre o assunto e qualquer decisão vinda desses mesmos "iluminados" baseada nos mais diversos princípios, morais e bons costumes, "que jeito dava", preconceitos ou outro motivo qualquer, tão inválido como os anteriores só servirá para retirar funções e trabalho ao governo eleito por nós, ou pelo menos pela maioria.

 

Cada vez que ouço falar "é preciso um referendo" … até me arrepio! Será que tenho que ir estudar a constituição? Será que devo tirar um curso de engenharia? Será que se tiver explicações de Inglês também posso discursar numa cimeira qualquer?

 

E já agora qual o critério para se fazer ou não um referendo? Existem critérios de selecção? Tipo:

- "oh lá, lá… isto pode prejudicar o preço do meu terreno e da minha casa, talvez seja melhor começar já a orientar o pensamento dos meus vizinhos, dos vendedores de rua, dos taxistas, dos camionistas, … e por fim lançar uma campanha "Pró-Referendo!"

Ou então:

- "eles estão a ganhar terreno, por este andar vão ganhar as próximas eleições, é melhor iniciar já o "circo" para que se mantenham distraídos de outros problemas."

Ou ainda:

- "Hmmm! Preciso mostrar-me inteligente e conhecedor do assunto, umas frases do livro estrangeiro que tenho lá em casa vão ajudar-me; se descobrem que tenho empresas envolvidas no projecto perco a jogada; tenho que me manter do contra para que não desconfiem"

 

Ou melhor o que gostava de saber era mesmo … são só estes os critérios de decisão?

dezembro 10, 2007

A comitiva da Cimeira de Lisboa

Pois é, tal como eu quando vou trabalhar para fora, também os colunáveis da Cimeira gostam de ir às compras no país que visitam.
Talvez exista uma pequenina diferença comigo, mas minima; é que eles andavam com vários seguranças à volta e tinham sempre alguém para levar as compras que eles escolhiam com um simples olhar, o pagamento não vi como era feito, mas imagino que fosse com o Cartão Corte Inglês, como eu, eheh!
 
Fantástico!
Mas o que eu gostei mesmo, foi a forma discreta com que se moviam!
 
Se não levassem tantos seguranças,
não andassem tão direitos e com "caras de maus",
aposto que ninguém teria vontade de lhes pregar um susto, assim ... estavam mesmo a pedi-las!
Eu que sou uma "Santa Alma" não resisti a meter-me com os seguranças, 'tadinhas eles estavam tão compenetrados.