Continua-se a falar do “voto útil”, mas voto útil para quem?
E qual a utilidade em ter inúteis a ganhar seja o que for?
Será que o “voto útil” não significa antes:
- “façam o que quiserem, nem quero saber?”
- “estes já conheço, sei lá como serão os outros?”
- mudar? Agora não? Vou esperar por outras eleições
- para as europeias, deve ir gente com “significado”! Mesmo
que não seja de quem eu goste
- para as legislativas tem de ir alguém com “força”, mesmo
que não seja de quem eu goste
Ou simplesmente:
- eu votei, posso queixar-me, mesmo que não tenha
contribuído para nenhuma mudança.
Todos estes “hoje não” para mim são o significado de um “voto útil”
Ou seja, um voto totalmente
INÚTIL para a mudança, ou para a continuidade.
Aceito que algumas pessoas gostem da situação em que estão,
estão no seu direito, não aceito que o disfarcem, não o admitam ou se queiram
fazer se muito preocupados e “coitadinhos como a vida vai má, eu nem queria…” .
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