fevereiro 28, 2011

atenção, não coloquem cartas no correio, muito provavelmente não chegam ao destino

e porque estou eu a afirmar isto?
porque ouvi isso hoje de uma empregada dos CTT.

a história foi a seguinte: uma senhora estava à minha frente a perguntar como podia apresentrar reclamação porque tinha enviado uma carta (de Portugal Continental para Portugal Continental) há 11 dias e a carta não tinha chegado ao destino.

o facto foi este, nem mais nem menos e agora vem a primeira parte da caricatura ao vivo que presenciei:
a tal empregada diz-lhe que não vale a pena apresentar reclamação, é melhor esperar uns dias, porque as reclamações são começam a ser tratadas um mês depois de entrarem.
"Reclamação = UM MÊS" leram bem.

Continuando a senhora inconformada com a situação, a empregada pergunta-lhe o que era a carta? Uma encomenda?
A senhora responde-lhe que não, era uma simples carta com dinheiro ...

O que ela foi dizer... a empregada sai-se com esta:
Ah então nem vale a pena apresentar reclamação, porque é proibido enviar dinheiro pelo correio e a reclamação é logo ignorada.

Mas então fiquei com uma dúvida, então os CTT abrem as cartas para ver que é dinheiro e nessas situações ficam com ela e a carta nunca chega ao destino?
O que interessa se a carta leva ou não dinheiro se não está previsto que chegue ao destino?

Claro que nesse momento fiquei com uma grande dúvida (estava na fila para colocar uma encomenda no correio): será que valia a pena enviar a encomenda? Afinal existem grandes possibilidades de ela não chegar ao destino e se isso acontecer ainda tenho que esperar uma mês até valer a pena apresentar reclamação que depois também só será tratada 30 dias depois (com sorte)

1 comentário:

Cris disse...

No caso da encomenda, como preenche um papel com os dados e fica com uma cópia, tem direito a reclamação e indemnização. As cartas normais não tem direito a nada. Quanto à questão de enviar dinheiro, será mais do bom senso. Os CTT não permitem o envio, porque não se podem responsabilizar pelos funcionários que têm (e quem pode?). O que me aborrece é não haver uma espécie de "tracking" também para o correio normal, como existe no correio registado e nas encomendas.